23 de maio de 2011

Como criar filhos emocionalmente desequilibrados

Critique constantemente tudo o que seu filho faz e é...

Afinal, ele deve aprender ,com a crítica, a se superar;

Brigue e grite com seu cônjuge diariamente;

Culpe seu filho pela briga;

Preocupe-se com o ter e não com o ser, o mundo é assim;

Ensine que sucesso verdadeiro é conquistar cada vez mais bens materiais;

Fale mal de seu cônjuge para seu filho;

Seja uma pessoa rancorosa e amargurada;

Manifeste ira em seus relacionamentos cotidianos;

Não perdoe ninguém, afinal, ninguém de fato merece seu perdão;

Mostre-se sempre triste, levando o peso do mundo sobre as costas;

Não sorria, mas seja descontente e sisudo, isso é ser realista e levar a vida a sério;

Não se abra ao diálogo;

Mostre-se sempre tenso e preocupado com o futuro; lembre-se: a ordem é não relaxar nem por um segundo!

Esqueça de priorizar a sua vida em família;

Nunca dê manifestações de carinho e amor;

Não elogie nem tenha palavras doces em sua boca;

Ensine seu filho que todas as pessoas são muito más e cruéis, assim ele aprenderá bem cedo a se defender;

Não demonstre respeito e afeto pelo seu cônjuge na frente do seu filho;

Seja sempre mal-humorado;

Pronuncie palavras duras e ásperas com frequência;

Seja inflexível, isso é mostrar força e poder;

Não se abra para aprender a amar e a educar seu filho;

Nunca reconheça seu erro, mas culpe os outros por tudo, principalmente seus filhos e seu cônjuge;

Não seja grato pela vida, nem ensine a gratidão pela saúde, pela comida, pelas pequenas coisas;

Nunca peça perdão, afinal, isso é sinal de fraqueza;

Ensine seu filho que ele sempre tem razão, em todas as circunstâncias;

Nunca discipline seu filho, muito menos com amor;

Não perca tempo ensinando a seu filho que Deus o ama e cuida dele, você tem coisas muito mais importantes e urgentes com que se preocupar na vida;

Muito mais que palavras, as crianças necessitam desesperadamente de modelos de amor, perdão, caráter e estabilidade emocional e espiritual. Isso é o que elas vão levar como exemplo para as suas vidas.

Seja um exemplo positivo e marcante na vida de seu filho, deixando-se moldar pelo amor e caráter de Deus a cada dia.

Fabiana N. Ilario

16 de maio de 2011

Dez direitos dos pais

1. Não se omitir quando o filho agir de forma que possa prejudicar outras pessoas, animais e/ou o meio ambiente. Agir com segurança, porém sem agressões físicas, sem medo de causar “traumas e frustrações”.
2. Procurar fundamentar e definir, de preferência sempre através de um diálogo franco e direto, normas e regras de conduta que regerão o dia a dia da família. Se, no entanto, o diálogo não funcionar, cabe aos pais a palavra final sobre qualquer tema, até que os filhos se tornem independentes do ponto de vista físico, emocional e financeiro.
3. Se necessário, pais podem proibir comportamentos, atitudes e até alguns tipos de roupas que coloquem em risco a segurança e dignidade dos filhos. Podem também cortar algumas regalias, como a mesada, por exemplo, se perceberem uso indevido das mesmas.
4. Pais têm o direito de questionar, acompanhar e até mesmo vigiar ou buscar provas concretas no espaço privado dos filhos, caso percebam sinais que indiquem possibilidade de envolvimento dos filhos com drogas ou outras práticas ilegais.
5. Os pais não devem se intimidar com a prática bastante comum de os jovens transformarem seus quartos em fortalezas indevassáveis. Sempre que tiverem em bom motivo - e ainda que não sejam bem-vindos –, têm o direito de entrar para verificar o que está ocorrendo.
6. Liberdade para fazer o que se quer da vida tem limite. Os pais devem exigir que os filhos estudem para garantir um mínimo de rendimento, como contrapartida ao direito de receber educação e profissionalização; podem, por isso mesmo, fazer sanções se perceberem que os filhos não estão cumprindo seus deveres.

7. Os pais podem frear o apetite consumista dos filhos, através de conversas e/ou atos. Uma coisa é comprar um tênis ou uma jaqueta por necessidade; outra bem diferente é aceitar exigências quanto a marcas e grifes por capricho ou influências da sociedade de consumo.
8. Ter conversas sérias sobre sexo é uma necessidade essencial nos dias atuais. Se o adolescente se negar a ouvir alegando “já ter conhecimento de tudo”, os pais podem exigir ainda assim, que sejam ouvidos sobre DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), gravidez precoce, bem como sobre as regras que regem a casa. Os pais não têm obrigação de aceitar que os filhos mantenham relações sexuais em casa por imposição dos filhos, apenas devido ao fato de outras famílias o permitem. Cada família tem o direito de viver de acordo com sua visão de mundo.
9. Ter resultados positivos na escola, não é um prêmio para os pais - o adolescente está apenas cumprindo seu dever. Pais não são obrigados, portanto, a proporcionar luxos - como viagens ao exterior quando o filho passa de ano ou carro zero como prêmio por entrar na faculdade. A não ser que o desejem fazer por iniciativa própria.
10. Pais têm direito a um mínimo de vida pessoal. Pelo menos de vez em quando, não devem se privar de um jantar a dois ou de uma viagem curta sem a presença dos filhos, se têm com quem os deixar em segurança e protegidos. E também não precisam se sujeitar à tirania da agenda inflada dos adolescentes nos finais de semana. Saber fazer opções sem que isso resulte numa frustração absurda é uma aprendizagem fundamental para a vida.
_______________________________
(*) Adaptado de Zagury, T. Os Direitos dos Pais, Construindo cidadãos em tempos de crise. Record, RJ, 2005.
(**) Filósofa, Escritora, Mestre em Educação e Conferencista.

15 de maio de 2011

Dez deveres dos pais

Ninguém – seja criança, jovem ou adulto - pode ter apenas direitos ou somente deveres. Pais e filhos têm direitos e deveres.
Os direitos dos pais não excluem os dos filhos, assim como os deveres dos pais não impedem que os filhos também tenham deveres, porque... A base de uma sociedade democrática repousa no equilíbrio entre direitos e deveres.
Parece que , atualmente, muitas pessoas ignoram (ou esquecem) que a cada direito alcançado há, em contrapartida, um dever que lhe é correspondente. Leia, a seguir, alguns exemplos dos direitos e dos deveres dos pais em relação aos filhos:

DEZ DEVERES

1. Dar amor
2. Proteger
3. Criar condições que propiciem segurança física e psicológica
4. Criar condições para o desenvolvimento intelectual pleno
5. Promover condições no entorno familiar que permitam o desenvolvimento do equilíbrio e da inteligência emocional
6. Subsidiar e promover vivências concretas que possibilitem o caminhar para a independência financeira
7. Zelar pela saúde física e mental
8. Dar estudo e profissionalizar
9. Estruturar o caráter
10. Formar eticamente (ensinar valores)





Tânia Zagury. Os direitos dos pais - construindo cidadãos em tempos de crise. Record, RJ, 2005.

12 de maio de 2011

Filhos melhores

Na escola em 1969 e em 2009...

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive.

MUSEU DO BRINQUEDO







Você sabia que há, em São Paulo, um museu de brinquedos? Poucas pessoas ouviram falar dele.

Chama-se MEB, Museu da Educação e do Brinquedo, e fica na Universidade de São Paulo.
O museu é aberto ao público e a entrada é gratuita. Um ótimo programa para toda a família!
Informe-se sobre os dias e horários de visita pelo site:



























10 de maio de 2011

Objetivos do brincar

A literatura e as pesquisas demonstram que brincar tem três grandes objetivos para as crianças: o prazer,a expressão dos sentimentos e a aprendizagem.

"Brincando, a criança passa o tempo, mostra aos pais e professores sua personalidade e descobre informações", resume Áderson Costa, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Crianças menores, mesmo na companhia de outras, costumam brincar sozinhas. Para elas, o ideal são brincadeiras que estimulem os sentidos. Através deles, elas exploram e descobrem cores, texturas, sons, cheiros e gostos.Por volta dos 3 anos elas desenvolvem outro tipo de brincadeira: o faz de conta. Imitar situações cotidianas - como brincar de casinha ou fingir que é o motorista de um ônibus - permite que as crianças se relacionem com problemas e soluções que passam do fazer imaginário para o aprender real. A partir dos 5 anos, os pequenos estão aptos para incluir o outro nas brincadeiras."É a fase em que elas deixam de brincar ao lado de outras crianças e passam a brincar com outras crianças", explica Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade de São Paulo.Vale lembrar que o desenvolvimento infantil é individual. Algumas crianças começam a brincar com outras mais cedo, outras mais tarde - não há motivo para preocupação.

LABRIMP

8 de maio de 2011

A importância do brincar

O princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959, já estabelece: toda criança tem direito ao lazer infantil. Brincar é essencial para o desenvolvimento do seu filho - e o valor da brincadeira não pode ser subestimado.
Brincar tem um viés que vai muito além da simples fantasia. Enquanto um adulto vê apenas uma criança empilhando bloquinhos, para o pequeno aquilo significa experimentar as possibilidades de construir e conhecer novas cores, formatos e texturas. "Para a criança, brincar é um processo permanente de descoberta. É um investimento", explica Tião Rocha, antropólogo, educador popular e folclorista, fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, em Minas Gerais.
"A criança que brinca vai ser mais esperta, mais interessada e terá mais facilidade de aprender - tudo isso de forma natural", diz Ruth Elisabeth de Martin, pedagoga e educadora do Labrimp (Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da Universidade de São Paulo).

FONTE: LABRIMP

7 de maio de 2011

Ensinar ética

So­mos felizes assim, respeitando e tendo algumas regras básicas na vida. Especialmente se aprendemos a amar o outro e não apenas a nós próprios. E, nós, os pais, queremos muito ver nossos filhos cres­cendo no rumo da felicidade, não queremos? Então te­mos de ajudá-los nisso. Porque ninguém, ao vir ao mun­do, sabe o que é certo e o que é errado. O ser humano, ao nascer, não tem ainda uma ética definida.

E somos nós, especialmente nós, os pais, que temos esta tarefa fundamental e espetacular — passar para as novas ge­rações esses conceitos tão importantes e que conferem ao homem sua humanidade.

Tânia Zagury. Limites sem trauma. Record.

Veja o vídeo CHILDREN SEE, CHILDREN DO:

http://youtu.be/6JfHB2cruJU


RECADOS DE DEUS






5 de maio de 2011

Você é mãe



























GRUPO CRIA. CLIQUE PARA VER MELHOR.








Limites

“Para possibilitar o surgimento desse ser humano mara­vilhoso é necessário que os pais tenham certeza de uma coisa:dar limites é importante. Não pode haver dúvidas quanto a isso. Antes de começar é preciso pensar — e decidir. É fundamental acreditar que dar limites aos filhos é ini­ciar o processo de compreensão e apreensão do outro (atualmente muita gente acredita que o limite provoca necessariamente um trauma psicológico e, em conse­quência, acaba abrindo mão desse elemento fundamen­tal na educação).

Ninguém pode respeitar seus seme­lhantes se não aprender quais são os seus limites — e isso inclui compreender que nem sempre se pode fa­zer tudo que se deseja na vida. É necessário que a criança interiorize a ideia de que poderá fazer muitas, milhares, a maioria das coisas que deseja — mas nem tudo e nem sempre.

Essa diferença pode parecer sutil, mas é fun­damental. Entre satisfazer o próprio desejo e pensar no direito do outro, muitos tendem a preferir satisfazer o próprio desejo, ainda que, por vezes, prejudique alguém."

Limites sem trauma – construindo cidadãos. Tânia Zagury, Record, 28ª edição, 2001.

3 de maio de 2011

Crianças tristes

Conversei com crianças tristes, que me levaram a refletir sobre o clima familiar que os pais propiciam aos filhos.
Um menino da 4ª série desabafou que não aguentava mais as brigas dos pais, a gritaria diária. Era um menino ansioso, angustiado e tenso.Uma menina da 1ª série entrou tímida e retraída e começou a chorar na sala de aula. Contei para a professora da turma, que conversou com ela e soube que sua mãe havia dito que não gostava mais dela porque não a defendera na briga com o pai, não ficara do lado certo. A essa altura, a menina já estava agarrada à professora, abraçando sua cintura. Fiquei perplexa. Ela, uma pequena e frágil criança de 7 anos, ouvindo a mãe culpá-la por algo que nem entendia. Queria que a filha ficasse contra o próprio pai. Infelizmente, isso é mais comum do que podemos imaginar.
Como fica a cabeça dessas crianças, expostas a tanto conflito, desequilíbrio e tortura emocional? As emoções ficam fragilizadas, a segurança nos pais e na vida, abalada. “Em quem posso confiar?”
Há crianças que vencem o medo e tentam se abrir com os pais, compartilhando suas emoções e tristezas sobre a forma de tratá-los e de se tratarem.
Após quebrar essa grande barreira e ter coragem, deparam-se com outra ainda maior: a surpresa da total indiferença dos pais quanto aos seus sentimentos.
Há pais que não ouvem os filhos e não consideram o que sentem e compartilham, acham que tudo é “bobagem de criança”, dizem que não têm tempo para "besteiras”. A barreira do relacionamento fica mais forte e intransponível.
Muitos não entendem que crianças são observadoras e sensíveis, captam o que acontece no lar, mesmo que às vezes não consigam verbalizar. No íntimo, tudo o que mais desejam é que seus pais sejam felizes, vivam em paz e se amem. Anseiam pela harmonia em seu lar, o que, infelizmente, não ocorre.
A criança fica frustrada e desesperançada. Muitas precisam de um escape para sair desse ambiente negativo. A fuga pode ser a televisão ou os games, a comida, a rebeldia e revolta em relação aos pais ou o apego demasiado em outros amigos ou pessoas que a compreendam. Outras desenvolvem depressão e distúrbios de ansiedade ou buscam as drogas. Cada criança pode reagir de uma maneira.
A verdade é que a criança sente-se sem apoio, muito sozinha e isolada em meio às brigas, com um grande vazio interior. Ela gostaria de fazer algo, mas é impotente. Se os pais não lhe dão atenção e carinho, subestimando suas necessidades, sentem-se também sem voz, perdidas e negligenciadas.
Cabe aos pais repensar urgentemente o ambiente que estão construindo para si e passando a seus filhos, buscar ajuda para mudar e rever seus valores.
Afinal, que exemplo está sendo deixado às crianças?
Fabiana Ilario

1 de maio de 2011

Telespectador mirim

Conheça os possíveis efeitos da TV no telespectador mirim

da Folha de S.Paulo

Aprendizado: até cerca dos sete anos, a criança aprende por imitação, seja reproduzindo o comportamento de alguém de seu convívio ou de personagens da televisão; modelos negativos podem inspirá-la.

Consumismo: são características da infância a curiosidade e a predisposição a influências, e a TV sabe tirar proveito disso. "Bombardeada" por propaganda, a criança é induzida facilmente ao consumismo. O excesso de cortes e edições sobrecarrega o cérebro, que não fixa detalhes da propaganda, mas o nome do produto.

Epilepsia: em casos raros, a exposição intensa às luzes cintilantes e intermitentes dos raios catódicos pode provocar epilepsia, como aconteceu, em 1997, com 700 crianças japonesas que assistiam ao desenho animado Pokémon.

Isolamento social: quanto maior o tempo na frente da telinha, maior o distanciamento do convívio social --a criança não interage com o programa, ao contrário do que ocorre com a internet. Aspectos comportamentais como timidez podem ser reforçados pelo excesso da TV. Crianças com problemas de relacionamento usam a televisão como refúgio do real.

Obesidade: a televisão em excesso ocupa o tempo da criança dedicado a atividades físicas. O sedentarismo, aliado à prática comum de consumir guloseimas em frente da TV, pode levar à obesidade.

Passividade: o telespectador mirim, com excesso de TV, pode tornar-se menos criativo na resolução de problemas, menos capaz de levar tarefas adiante e menos tolerante a situações não estruturadas, já que os estímulos das funções cognitivas são reduzidos.

Real X irreal: a criança pode transportar o que assiste na TV para a realidade, já que o discernimento entre ficção e realidade é quase inexistente nessa fase da vida.

Sexualidade precoce: exposta a cenas sensuais ou de sexo, a criança é estimulada precocemente à sexualidade, atropelando o desenvolvimento natural da descoberta sexual.

25/09/2003 - 08h23

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