“ Era uma invenção atrás da outra. Tivemos espaço livre para brincar. Isso fez com que a cabecinha fervilhasse! Eu brincava de comércio – fazia a balança com tampinha de refrigerante. Achatava a tampinha, furava com prego em três lugares e amarrava um fio grosso nos furos, nas duas tampinhas. Dividida a circunferência em três e com um pedaço de pauzinho, pendurava uma tampinha em cada ponta e a balança funcionava! A mercadoria era areia, que nomeava como se fossem tipos de cereais. Os sacos eu fazia com retalho velho e os costurava, eu me virava.”
Tia Clê inventou bonecas com guardanapo de pano para divertir os irmãos menores. Dobrava o guardanapo ao meio e depois ,mais uma vez ao lado, da esquerda para a direita. Fazia um rolo com o pano, da esquerda para a direita, deixando, sem enrolar, um espaço do tamanho do rolinho no fim. Depois, o pano que sobrou na parte aberta da ponta ela virava do lado contrário, cobrindo o rolo, o que formava um tipo de véu, que representava o cabelo. Aprendi com ela a fazer esse tipo de boneca. Você pode usar um lenço, toalha de mesa, guardanapo de tecido ou papel.
No Brasil, fez muitas bonecas, agora com rosto, roupinhas, rendas e tecidos diferentes para as sobrinhas e netas brincarem. Bons tempos!
E você, já fez pipa com seu filho ou bilboquê com garrafa pet? Já reciclou papel ou inventou uma brincadeira diferente? Conte sua experiência.
Fabiana Ilario
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